Quando sua vida não vira pesadelo, Carenina aproveita para tirar suas botas sujas, prender seu cabelo e desforrar sua cama. Percebe, ao deitar, que apenas um cômodo da casa lhe permite sonhar: seu quarto. E na sua casa (onde mora com sua mãe e seu padrasto): ela odeia os quadros pendurados na parede, a vitrola que não usam e a sala sem alegria: "Pintaria as paredes com as melhores cores, na vitrola escutaria as melhores músicas e caso a primavera não chegasse plantaria flores na sala de estar" - pensa.
Carenina acha que o ser humano é composto pelos dias que vive, e ela ama seus dias. Não importa as dores que seu calendário carrega, nem a tristeza que provém de seus olhos: ela é feliz. Seus dias: leva seus livros como se andasse de mãos dadas com seu namorado; vive no passado quando fita os retratos; na cama: usa os lençóis como moradia; os passos na rua: o desejo de caminhar e continuar; emoções em forma de temporal: ora são o que são, ora se perdem na multidão; na vida: "amar e mudar".
Carenina é uma menina que não sente vergonha de amar e não consegue guardar seus sentimentos. Em um dado momento todas as palavras desabaram sobre a pessoa amada:
- Amo você! Muito tarde? Muito cedo? Enfim, não importa. A questão não é o tempo que se inicia, mas a intensidade com que esse amor é sentido. Mesmo que isso não faça sentido. É bom ter você comigo. Essas palavras soltas são confissões das borboletas presas - diz.
Ela cai, mas levanta e caminha. E seja lá qual for seu trajeto, até mesmo o que se conquista (de bom ou ruim), sabe que seu destino é virar pó e do fim não se escapa é para todos.
Carenina acha que o ser humano é composto pelos dias que vive, e ela ama seus dias. Não importa as dores que seu calendário carrega, nem a tristeza que provém de seus olhos: ela é feliz. Seus dias: leva seus livros como se andasse de mãos dadas com seu namorado; vive no passado quando fita os retratos; na cama: usa os lençóis como moradia; os passos na rua: o desejo de caminhar e continuar; emoções em forma de temporal: ora são o que são, ora se perdem na multidão; na vida: "amar e mudar".
Carenina é uma menina que não sente vergonha de amar e não consegue guardar seus sentimentos. Em um dado momento todas as palavras desabaram sobre a pessoa amada:
- Amo você! Muito tarde? Muito cedo? Enfim, não importa. A questão não é o tempo que se inicia, mas a intensidade com que esse amor é sentido. Mesmo que isso não faça sentido. É bom ter você comigo. Essas palavras soltas são confissões das borboletas presas - diz.
Ela cai, mas levanta e caminha. E seja lá qual for seu trajeto, até mesmo o que se conquista (de bom ou ruim), sabe que seu destino é virar pó e do fim não se escapa é para todos.