Não te escrevi um poema. Não te escrevi um conto... Perdão, você merecia. Só achei uma coisa numa caixa que guardo tudo o que há de mais importante para mim - que geralmente não tem valor para outras pessoas. Cheia de palavras, fotografias, chaveiro, anel, azulejo, canhoto do ingresso do Pearl Jam... E você, em 2 cartas.
Uma que dizia: “Vejo fatores que me deixam otimista quando concluo que temos enormes chances de seguir juntos e bem por um longo tempo”.
Outra que dizia: "O sol forte e instigante persistirá... Toda lua, uma nova lua será."
Incrível como nos transformamos ao longo de alguns poucos anos e suas cartas continuam tão fortes quanto o tempo que passou. Mudamos em algumas coisas, outras nem tanto... Nossa forma de se relacionar também. Nosso amor? Também.
Bem que Manoel de Barros falou: “As flores dessas árvores
depois nascerão mais perfumadas.”
Nosso amor, hoje, nasceu mais perfumado.
Obrigada.
Nosso amor, hoje, nasceu mais perfumado.
Obrigada.