
o riso,
cada pergunta, um riso.
pequeno do sorriso pequeno: serenidade
imensurável.
tímidos!
o menino e o sorriso.
as unhas sujas, ele brincou (ele catou).
nos olhos tristes, (ar)dor
nos lábios lambuzados, o doce.
o menino, um doce.
Minhas quartas na maioria das vezes são boas. E nelas também acontecem minhas aulas na universidade. Pensava que na quarta do quinto dia do mês de outubro de 2011 aconteceria o de costume: sentada nos bancos do bloco do meu curso esperaria pelo começo das aulas. Esperei, como sempre. Mas dessa vez percorri uma experiência boa e curta. Que me fez chegar a algumas questões e que ainda não descobri as respostas... o que me fez não acompanhá-lo? Por que não me levantei do banco? Por que pedi pra que ele falasse mais alto?
Entre barba, olhos cansados e uma cachaça (que apareceu apenas como uma vontade) havia um homem pleno de palavras que ele mesmo vivia. E eu lá sentada! Percebi que apesar dos meus 21 sou mais velha alguns anos, não escuto tão bem como deveria. Ele falava sobre suas viagens, mesas de bares, dormidas em rodoviárias, pés doendo... E tinha nas mãos suas poesias. E eu? Eu tinha sorrisos sinceros e desconcertantes ("A intensidade do sorriso, supera a força da ignorância"), mais do que isso: havia em mim toda essa vontade de abraçá-lo sem nem conhecê-lo. Em tão pouco tempo só comprovei o que sentia e tinha em mente, o de amar "qualquer" pessoa por ela ser, além de uma pessoa, uma "qualquer".
Não era um livro de capa dura. Eram escritos em papéis, pregados com grampos de grampea(dor), que compunham o livro mais bonito que já tive em minhas mãos (e tenho até agora). Guardo comigo.
"A intensidade do sorriso, supera a força