sábado, 16 de abril de 2011

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Entre os dentes algo meu se perdeu:
sorriso!
E depois desse, apareceu uma tempestade
infestada de tantos.
Naquele meu lar
quase tudo saiu voando
pela janela
e outras coisinhas ficaram flutuando,
como bolhas de sabão que são passageiras.
Do mesmo chão em que meus pés estão
algo fugiu de mim
como a água que corre da mangueira:
meus sonhos que estão indo...
Mais rápidos que eu
como um leque de chances que se abre
e deixa uma brecha para os olhos.
Para eu estampar os sorrisos dos meus dentes
no olhar. 

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