segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Você sabe a leveza de um braço

Você sabe a leveza de um braço
Quando faz a volta no seu corpo e te aperta
Você sabe a leveza de um braço
Quando ele te ajuda a levantar sem olhar teu tamanho ou tua cor
Você sabe a leveza de um braço
Quando ele não precisa de mais nada a não ser de mais um braço
Por mais tristeza que tenha
Quando há braços
Você sabe a leveza por mais dureza que seja.

Um comentário:

  1. queria ter enviado por email, espero que nao se incomode... um abraço

    ariane o fio, sapucaia a navalha por ramonlvdiaz


    entre a bethania e o betume vão, vau e vagas
    entre a luz imaginária, ponta de areia e cais
    desnecessário mas com apetites e perinordeste
    e o sudeste longínquo, desalimentado supondo
    sotaques e boutiques, amarelo manga, bocejos
    em kilimanjaro e tudo mais que é esterno eixo,
    o coração tão apendicular manjado em manobras,
    investigando almas gêmeas, feicebuquis essa
    foice sem corte que não resiste os canaviais
    em que perdemos algumas preciosas infâncias,
    o talho, o corte, o fio e a coorte real: mais-que-real,
    de entrelaçar uns durantes e alighieris, as porventuras
    em série de paracelso furtado, sede e sudene,
    poços cartesianos de brejos e pobres diabos,
    euclidianos sertões sem distância, em parsecs
    a vida arcaica que lá persiste e o arco cheio
    de volta e longilíneos circuitos movidos a
    todo tipo de abraço em qualquer textura ou
    verso anexo mais ínfimo contra rapadurezas
    e acres latifundiários que os pés descalços
    não podem: pairam sem peso qualquer miséria
    em ponto futuro em que existir é um esforço
    de cada segundo, sorriem maduros, matutos
    à nossa desesperança de beira sem o velho
    fransisco aquiescer a verdadeira têmpera
    dos corpos: tudo isto a garota romântica.

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